quarta-feira, 6 de abril de 2016

Balanço Final de Cultura, Língua e Comunicação EFA NS B Tipo C



Se formos escrever tudo o que trabalhamos ou exploramos durante a unidade de competência, o texto ficaria enorme e nunca mais sairíamos daqui...Em poucas palavras, comparemos a ida para as sessões como saídas à noite, divertidas à mesma mas em vez de lazer, vínhamos sim adquirir novos conhecimentos de modo a alcançarmos os nossos objectivos. 

Mas há que salientar que este tipo de curso é de extrema importância, pois desenvolvem-se temas relacionados com o nosso quotidiano e que nos podem vir a ser muito úteis no futuro, quer a nível pessoal ou profissional, além do mais torna-se numa excelente oportunidade para quem tem o secundário por concluir. 

Fazendo um apanhado das atividades desenvolvidas podemos destacar as que estão inseridas nos temas actuais, tais como o tema das imigrações inserido nos diferentes contextos ou o tema do multi-culturalismo.

Em suma, terminamos esta unidade com balanço positivo em todos os níveis, desde a transmissão de conhecimentos por parte dos formadores, até ao decorrer das sessões e ainda a nossa interação enquanto formandos.

Esta etapa veio ainda a revelar-se difícil. Contudo, sem a ajuda de todos não seria possível.

Um bem hajam! 

Formandos:

André Conceição
Isadora Serrão
Beatriz Ramos
Isa Magalhães




Balanço Final de Cultura; Língua e Comunicação

Balanço Final EFA NS B - Tipo C



No decorrer das sessões de Cultura Língua e Comunicação, que tiveram no total 150 horas cujos objetivos de aprendizagem eram relacionados com a cultura, a importância da literatura, o impacto da arte nas sociedades, a língua, os sistemas de comunicação na expressão do pensamento crítico, na construção da opinião pessoal, a opinião pública, a importância da formação individual, entre outros.  

Concordamos que esta Unidade de Competência é de uma importância enorme visto que muitos temas abordados não só fazem parte do nosso quotidiano como também nos ajudaram a compreender determinadas situações que o constituem. 

Alguns dos temas abordados nas sessões de CLC foram relacionados com a comunicação e a sua respetiva evolução, as características das Tecnologias da Informação e da Comunicação assim como as consequências que estas têm nas nossas vidas a nível da educação, profissional, da cultura e na universalização dos debates mundiais. Outro tema explorado foi a importância da arte e das TIC no acesso à mesma. Ainda no decorrer desta Unidade de Competência exploramos o planeamento e a ordenação do território, aquirimos conhecimentos quanto à ruralidade, ao urbanismo e os consequentes impactos que se verificam no processo de integração socioprofissional, assim como, as facilidades na mobilidade e nos fluxos migratórios existentes na atualidade com a expansão de culturas, línguas e hábitos.

Muitos assuntos trabalhados em Cultura Língua e Comunicação não nos eram desconhecidos, porém o facto de nos ter possibilitado refletir e aprofundar estes conhecimentos tornou-nos, de certo modo, seres humanos mais atentos e conscientes. 

Em forma de conclusão, consideramos uma oportunidade única que, apesar da quantidade de trabalhos, nos deu bastante gozo de realizar e, acima de tudo, de concluir!

Por último, mas não menos importante (pelo contrário), queremos deixar uma palavra de contentamento à formadora Helena Lourenço que nos facilitou imenso o trabalho pela forma de organização e transmissão de conhecimentos. O método de ensino e a interação com os formandos foi, sem dúvida alguma, cativante o que nos facilitou todo este percurso. 


Por:
Catarina Rodrigues
Eloisa Duarte
Luciana Nobre



Balanço final de Cultura, Língua e Comunicação





Nas sessões com a Formadora Helena Lourenço abordámos conceitos relacionados com os temas das sessões, tal como CLC_5 - Cultura, comunicação e média, CLC_6 - Culturas de urbanismo e mobilidade e CLC_7 - Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação. O principal tema que esta unidade de competência desenvolveu desde o início foi a comunicação e como a sociedade contemporânea - associada à progressiva mudança - que as mesmas têm vindo a sofrer, positiva e negativamente. Assim, após desenvolvidos os conceitos como uma Cultura de programação: trajetos pessoais e mudança social, ligado ao último tema desenvolvido em CLC7, relembrámos alguns dos conceitos abordados em CLC5 5, no âmbito da importância da formação e da educação nas sociedades de informação e, de um modo geral, da formação individual, nos dias de hoje.


Em CLC abordou-se essencialmente a realidade das sociedades modernas – as sociedades de informação – associando-as a conceitos como a cultura (multiculturalismo), a formação, o impacto destas nas grandes questões actuais, o impacto da cultura artistica, entre outras. Contudo, os alunos gostariam de referir todos os exercícios relacionados com a disciplina de Português, que já não é segredo que é a disciplina predileta do formando Vasco Vicente, os quais, se realizaram relativamente aos temas da UFCD e, outras vezes, de um modo paralelo às temáticas. Assim, as sessões contribuíram para esclarecer algumas dúvidas em termos de funcionamento da língua, distinguir síntese de resumo, relembrar o requerimento, estudaram-se também alguns textos literários, como Miguel Torga e Fernando Pessoa na última temática. Visionou-se um documentário no tema da urbanização intitulado “Os Índios da Meia-Praia”, interpretou-se ainda Zeca Afonso conhecido artista de música de intervenção portuguesa do séc. XX, e referir, mais uma vez, a sessão de leitura realizada nesta última temática, da qual, os alunos gostaram bastante. Finalmente, agradecer a todos, desde os colegas às formadoras e mediadora, que ajudaram os alunos a serem cidadãos melhores e, claro, ajudaram também à concretização dos seus caminhos formativos.
Deste modo, e particularmente, no decorrer das sessões da formação, não houve, assim, grandes aspectos negativos a assinalar mesmo considerando a grande carga de trabalhos escritos para realizar. Trabalhos estes que, na realidade, contribuíram para uma maior prática de escrita, tanto no que toca à ortografia e à gramática, como no manuseamento informático (TIC) visto que a grande parte deles foram realizados a computador. 

De assinalar, por fim, a unidade de CLC (Cultura, Língua e Comunicação) que foi, no entender dos alunos, a mais produtiva, não só por mérito da formadora mas, também pelo carácter das UFCD em si. Estas sessões mostraram-se deveras produtivas e interessantes, não só face aos conteúdos abordados, como essencialmente às capacidades de ensino e carisma da Formadora, tal como a sua própria genialidade, criatividade, originalidade e excelentes competências de ensino da mesma.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Sessão "Várias vozes, um só sentir, em elos de leitura"



No passado dia 24 de fevereiro a turma EFA NS B - Tipo C organizou e dinamizou uma sessão, inscrita na Semana da Leitura, com o título "Várias vozes, um só sentir, em elos de leitura".

Foi um serão agradável que contou com a participação da comunidade escolar e com muito empenho da turma.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Considera que a cultura artística tem impacto nas sociedades? Porquê?

 


Não só causa um enorme impacto na sociedade, como pode até formá-las. Todas as vertentes abrangidas culturalmente pela arte vão de encontro com os gostos, e quando se gosta, cuida-se e segue-se. Neste contexto é de interesse falar que a música, a pintura, as artes plásticas, a dança, o cinema, enfim, a Arte em Portugal é apreciada, cuidada e principalmente apresentada. Seja pelas entidades adequadas ao respectivo efeito ou à vontade própria do artista em mostrá-la, a mesma está presente. Aquele “senhor” “naquela rua” que consegue uma multidão em seu torno porque faz caricaturas de nível profissional, quando por muitos é somente um artista de rua, ou aquela super famosa boys band que enche Coliseus mas que não agrada a outra metade do planeta. Digamos que no meio duma vasta panóplia de vertentes artísticas, há reacção do público, seja em grande ou em pequena escala, seja positiva ou negativa, há um impacto que a torna importante, diria até imprescindível aos olhos da sociedade.

 

A literatura é uma forma de consolidação do património cultural e artístico na medida em que através dela é feita a divulgação da cultura e património de um povo, caracterizando uma determinada época e lugar tornando possível o seu conhecimento ao longo dos anos, em várias línguas e em todo o mundo. Esta divulgação transmite-nos conhecimentos que, por vezes, nos ajudam a compreender melhor as nossas origens e tornam-nos também mais conscientes do mundo que nos rodeia e da sociedade em que vivemos. 

Porém é de notar que a origem da escrita não coincide com a origem da literatura. Os textos sumérios e os hieróglifos egípcios, que são considerados a escrita mais antiga de que há registo, não são classificados como documentos literários. 

Um dos melhores exemplos das diferentes formas que a literatura pode apresentar é a própria literatura popular, de bastante importância em Portugal, porém foge ao ideal de que a escrita é a única forma da sua representação. Se recuarmos algumas décadas, a maioria da população no nosso país era analfabeta, deste modo, os conhecimentos eram transmitidos verbalmente, através de contos, fábulas, ditados populares, cantigas, lengalengas, entre outros. Este tipo de literatura assumiu um papel muito importante visto que, só através desta foi possível a transmissão de conhecimentos e ideais a uma população que se encontrava totalmente reprimida até ao final da ditadura.

A literatura é uma forma de perpetuar o momento visto que através de expressões e palavras é possível toda uma transmissão de sentimentos, de acontecimentos e até experiências de vida, deste modo um simples texto pode passar pelas mãos de varias gerações com o intuito de conhecer e compreender determinadas fases da nossa história. 

Existem evidências óbvias da importância deste tema na literatura portuguesa, autores como José Saramago, Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Gil Vicente, assim como, obras de grande importância, como por exemplo, “Sermão de Sto. António aos Peixes”, “Os Maias”, “A Mensagem” e “O Auto da Barca do Inferno”, alguns deles escritos por autores não mencionados anteriormente, porém de grande relevância para a literatura e cultura em Portugal. 

Por:
Catarina Rodrigues
Luciana Nobre

“Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte.”


Segundo a afirmação referida, uma obra de arte não é aquilo que nos agrada, até porque aquilo que me agrada pessoalmente não é necessariamente belo para os demais, trata-se apenas da minha perceção pessoal quanto a determinada obra. Ao apreciar uma obra de arte cada espectador tem a sua perceção e opinião acerca da mesma, o sentido que cada um lhe atribui é belo ou não consoante o sentido que este encontra, até porque o próprio propósito da arte é a transmissão de sensações e emoções, deste modo, cabe a cada um desvendar se lhe agrada ou não. 

Como podemos ver, uma obra de arte não é, de todo, aquilo que nos agrada. Por muito que não consiga compreender ou apreciar determinada obra, esta não deixa de o ser, quer seja bela ou não aos meus olhos. Até porque, muitas vezes tendemos a não apreciar o diferente ou o incompreensível, apesar desta ser apenas mais uma forma de arte. Não significa que se goste só porque é arte, mas nunca deixa de ser uma obra de arte só porque não gostamos desta. 

Para reforçar a minha opinião quanto a esta afirmação, pessoalmente é-me bastante complicado perceber e apreciar determinadas obras poéticas bastante reconhecidas, enquanto por outro lado, devoro romances, autobiográficos e policiais. Muitas pessoas viram a sua atenção para nomes conhecidos, para obras clássicas, enquanto a minhas preferência vai para autores mais discretos, pelo seu tipo de escrita. 


Por: Catarina Rodrigues