quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016


“Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte.”


Segundo a afirmação referida, uma obra de arte não é aquilo que nos agrada, até porque aquilo que me agrada pessoalmente não é necessariamente belo para os demais, trata-se apenas da minha perceção pessoal quanto a determinada obra. Ao apreciar uma obra de arte cada espectador tem a sua perceção e opinião acerca da mesma, o sentido que cada um lhe atribui é belo ou não consoante o sentido que este encontra, até porque o próprio propósito da arte é a transmissão de sensações e emoções, deste modo, cabe a cada um desvendar se lhe agrada ou não. 

Como podemos ver, uma obra de arte não é, de todo, aquilo que nos agrada. Por muito que não consiga compreender ou apreciar determinada obra, esta não deixa de o ser, quer seja bela ou não aos meus olhos. Até porque, muitas vezes tendemos a não apreciar o diferente ou o incompreensível, apesar desta ser apenas mais uma forma de arte. Não significa que se goste só porque é arte, mas nunca deixa de ser uma obra de arte só porque não gostamos desta. 

Para reforçar a minha opinião quanto a esta afirmação, pessoalmente é-me bastante complicado perceber e apreciar determinadas obras poéticas bastante reconhecidas, enquanto por outro lado, devoro romances, autobiográficos e policiais. Muitas pessoas viram a sua atenção para nomes conhecidos, para obras clássicas, enquanto a minhas preferência vai para autores mais discretos, pelo seu tipo de escrita. 


Por: Catarina Rodrigues

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