O Algarve visto por João Lúcio, poeta de Olhão, cuja leitura do poema "O meu Algarve" foi realizada nas sessões de CLC6.
Terra doirada, aonde as tardes caem mansas,
Como verga uma flor na haste delicada,
E onde os lírios são amigos das crianças
Numa amizade sã, divina, imaculada,
Algarve, onde os perfis, romanescos, dolentes,
Têm um ar de sonho e de fadiga mole,
E parecem abrir-se em curvas indolentes,
Como flores também, ao palpitar do Sol…
Fonte:https://hotpopular.wordpress.com/2015/09/17/hidden-beauty-4/
Terra dos figueirais e das vinhas Formosas
Do luar novelesco, embriagante, albente,
Onde o Sol sensual cansa os nervos das rosas,
Numa volúpia de oiro intensa, absorvente…
Algarve do morghot, dos rostos escondidos,
Das lendas, das visões, das moiras encantadas!
Costas azuis de sonho, onde os navios parecem
Lírios que vão boiando e voando serenos,
E as velas, correndo, ao longe se esmaecem
E semelham, assim, uns malmequeres pequenos…
Fonte: http://pt.southwestcharters.com/destinos/vela--no--no--algarve-navegar_4657
Trabalho realizado por:
Beatriz Ramos
Pedro Lopes
Ricardo Espada
Ricardo Salgado
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