quarta-feira, 6 de abril de 2016

Balanço Final de Cultura, Língua e Comunicação EFA NS B Tipo C



Se formos escrever tudo o que trabalhamos ou exploramos durante a unidade de competência, o texto ficaria enorme e nunca mais sairíamos daqui...Em poucas palavras, comparemos a ida para as sessões como saídas à noite, divertidas à mesma mas em vez de lazer, vínhamos sim adquirir novos conhecimentos de modo a alcançarmos os nossos objectivos. 

Mas há que salientar que este tipo de curso é de extrema importância, pois desenvolvem-se temas relacionados com o nosso quotidiano e que nos podem vir a ser muito úteis no futuro, quer a nível pessoal ou profissional, além do mais torna-se numa excelente oportunidade para quem tem o secundário por concluir. 

Fazendo um apanhado das atividades desenvolvidas podemos destacar as que estão inseridas nos temas actuais, tais como o tema das imigrações inserido nos diferentes contextos ou o tema do multi-culturalismo.

Em suma, terminamos esta unidade com balanço positivo em todos os níveis, desde a transmissão de conhecimentos por parte dos formadores, até ao decorrer das sessões e ainda a nossa interação enquanto formandos.

Esta etapa veio ainda a revelar-se difícil. Contudo, sem a ajuda de todos não seria possível.

Um bem hajam! 

Formandos:

André Conceição
Isadora Serrão
Beatriz Ramos
Isa Magalhães




Balanço Final de Cultura; Língua e Comunicação

Balanço Final EFA NS B - Tipo C



No decorrer das sessões de Cultura Língua e Comunicação, que tiveram no total 150 horas cujos objetivos de aprendizagem eram relacionados com a cultura, a importância da literatura, o impacto da arte nas sociedades, a língua, os sistemas de comunicação na expressão do pensamento crítico, na construção da opinião pessoal, a opinião pública, a importância da formação individual, entre outros.  

Concordamos que esta Unidade de Competência é de uma importância enorme visto que muitos temas abordados não só fazem parte do nosso quotidiano como também nos ajudaram a compreender determinadas situações que o constituem. 

Alguns dos temas abordados nas sessões de CLC foram relacionados com a comunicação e a sua respetiva evolução, as características das Tecnologias da Informação e da Comunicação assim como as consequências que estas têm nas nossas vidas a nível da educação, profissional, da cultura e na universalização dos debates mundiais. Outro tema explorado foi a importância da arte e das TIC no acesso à mesma. Ainda no decorrer desta Unidade de Competência exploramos o planeamento e a ordenação do território, aquirimos conhecimentos quanto à ruralidade, ao urbanismo e os consequentes impactos que se verificam no processo de integração socioprofissional, assim como, as facilidades na mobilidade e nos fluxos migratórios existentes na atualidade com a expansão de culturas, línguas e hábitos.

Muitos assuntos trabalhados em Cultura Língua e Comunicação não nos eram desconhecidos, porém o facto de nos ter possibilitado refletir e aprofundar estes conhecimentos tornou-nos, de certo modo, seres humanos mais atentos e conscientes. 

Em forma de conclusão, consideramos uma oportunidade única que, apesar da quantidade de trabalhos, nos deu bastante gozo de realizar e, acima de tudo, de concluir!

Por último, mas não menos importante (pelo contrário), queremos deixar uma palavra de contentamento à formadora Helena Lourenço que nos facilitou imenso o trabalho pela forma de organização e transmissão de conhecimentos. O método de ensino e a interação com os formandos foi, sem dúvida alguma, cativante o que nos facilitou todo este percurso. 


Por:
Catarina Rodrigues
Eloisa Duarte
Luciana Nobre



Balanço final de Cultura, Língua e Comunicação





Nas sessões com a Formadora Helena Lourenço abordámos conceitos relacionados com os temas das sessões, tal como CLC_5 - Cultura, comunicação e média, CLC_6 - Culturas de urbanismo e mobilidade e CLC_7 - Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação. O principal tema que esta unidade de competência desenvolveu desde o início foi a comunicação e como a sociedade contemporânea - associada à progressiva mudança - que as mesmas têm vindo a sofrer, positiva e negativamente. Assim, após desenvolvidos os conceitos como uma Cultura de programação: trajetos pessoais e mudança social, ligado ao último tema desenvolvido em CLC7, relembrámos alguns dos conceitos abordados em CLC5 5, no âmbito da importância da formação e da educação nas sociedades de informação e, de um modo geral, da formação individual, nos dias de hoje.


Em CLC abordou-se essencialmente a realidade das sociedades modernas – as sociedades de informação – associando-as a conceitos como a cultura (multiculturalismo), a formação, o impacto destas nas grandes questões actuais, o impacto da cultura artistica, entre outras. Contudo, os alunos gostariam de referir todos os exercícios relacionados com a disciplina de Português, que já não é segredo que é a disciplina predileta do formando Vasco Vicente, os quais, se realizaram relativamente aos temas da UFCD e, outras vezes, de um modo paralelo às temáticas. Assim, as sessões contribuíram para esclarecer algumas dúvidas em termos de funcionamento da língua, distinguir síntese de resumo, relembrar o requerimento, estudaram-se também alguns textos literários, como Miguel Torga e Fernando Pessoa na última temática. Visionou-se um documentário no tema da urbanização intitulado “Os Índios da Meia-Praia”, interpretou-se ainda Zeca Afonso conhecido artista de música de intervenção portuguesa do séc. XX, e referir, mais uma vez, a sessão de leitura realizada nesta última temática, da qual, os alunos gostaram bastante. Finalmente, agradecer a todos, desde os colegas às formadoras e mediadora, que ajudaram os alunos a serem cidadãos melhores e, claro, ajudaram também à concretização dos seus caminhos formativos.
Deste modo, e particularmente, no decorrer das sessões da formação, não houve, assim, grandes aspectos negativos a assinalar mesmo considerando a grande carga de trabalhos escritos para realizar. Trabalhos estes que, na realidade, contribuíram para uma maior prática de escrita, tanto no que toca à ortografia e à gramática, como no manuseamento informático (TIC) visto que a grande parte deles foram realizados a computador. 

De assinalar, por fim, a unidade de CLC (Cultura, Língua e Comunicação) que foi, no entender dos alunos, a mais produtiva, não só por mérito da formadora mas, também pelo carácter das UFCD em si. Estas sessões mostraram-se deveras produtivas e interessantes, não só face aos conteúdos abordados, como essencialmente às capacidades de ensino e carisma da Formadora, tal como a sua própria genialidade, criatividade, originalidade e excelentes competências de ensino da mesma.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Sessão "Várias vozes, um só sentir, em elos de leitura"



No passado dia 24 de fevereiro a turma EFA NS B - Tipo C organizou e dinamizou uma sessão, inscrita na Semana da Leitura, com o título "Várias vozes, um só sentir, em elos de leitura".

Foi um serão agradável que contou com a participação da comunidade escolar e com muito empenho da turma.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Considera que a cultura artística tem impacto nas sociedades? Porquê?

 


Não só causa um enorme impacto na sociedade, como pode até formá-las. Todas as vertentes abrangidas culturalmente pela arte vão de encontro com os gostos, e quando se gosta, cuida-se e segue-se. Neste contexto é de interesse falar que a música, a pintura, as artes plásticas, a dança, o cinema, enfim, a Arte em Portugal é apreciada, cuidada e principalmente apresentada. Seja pelas entidades adequadas ao respectivo efeito ou à vontade própria do artista em mostrá-la, a mesma está presente. Aquele “senhor” “naquela rua” que consegue uma multidão em seu torno porque faz caricaturas de nível profissional, quando por muitos é somente um artista de rua, ou aquela super famosa boys band que enche Coliseus mas que não agrada a outra metade do planeta. Digamos que no meio duma vasta panóplia de vertentes artísticas, há reacção do público, seja em grande ou em pequena escala, seja positiva ou negativa, há um impacto que a torna importante, diria até imprescindível aos olhos da sociedade.

 

A literatura é uma forma de consolidação do património cultural e artístico na medida em que através dela é feita a divulgação da cultura e património de um povo, caracterizando uma determinada época e lugar tornando possível o seu conhecimento ao longo dos anos, em várias línguas e em todo o mundo. Esta divulgação transmite-nos conhecimentos que, por vezes, nos ajudam a compreender melhor as nossas origens e tornam-nos também mais conscientes do mundo que nos rodeia e da sociedade em que vivemos. 

Porém é de notar que a origem da escrita não coincide com a origem da literatura. Os textos sumérios e os hieróglifos egípcios, que são considerados a escrita mais antiga de que há registo, não são classificados como documentos literários. 

Um dos melhores exemplos das diferentes formas que a literatura pode apresentar é a própria literatura popular, de bastante importância em Portugal, porém foge ao ideal de que a escrita é a única forma da sua representação. Se recuarmos algumas décadas, a maioria da população no nosso país era analfabeta, deste modo, os conhecimentos eram transmitidos verbalmente, através de contos, fábulas, ditados populares, cantigas, lengalengas, entre outros. Este tipo de literatura assumiu um papel muito importante visto que, só através desta foi possível a transmissão de conhecimentos e ideais a uma população que se encontrava totalmente reprimida até ao final da ditadura.

A literatura é uma forma de perpetuar o momento visto que através de expressões e palavras é possível toda uma transmissão de sentimentos, de acontecimentos e até experiências de vida, deste modo um simples texto pode passar pelas mãos de varias gerações com o intuito de conhecer e compreender determinadas fases da nossa história. 

Existem evidências óbvias da importância deste tema na literatura portuguesa, autores como José Saramago, Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Gil Vicente, assim como, obras de grande importância, como por exemplo, “Sermão de Sto. António aos Peixes”, “Os Maias”, “A Mensagem” e “O Auto da Barca do Inferno”, alguns deles escritos por autores não mencionados anteriormente, porém de grande relevância para a literatura e cultura em Portugal. 

Por:
Catarina Rodrigues
Luciana Nobre

“Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte.”


Segundo a afirmação referida, uma obra de arte não é aquilo que nos agrada, até porque aquilo que me agrada pessoalmente não é necessariamente belo para os demais, trata-se apenas da minha perceção pessoal quanto a determinada obra. Ao apreciar uma obra de arte cada espectador tem a sua perceção e opinião acerca da mesma, o sentido que cada um lhe atribui é belo ou não consoante o sentido que este encontra, até porque o próprio propósito da arte é a transmissão de sensações e emoções, deste modo, cabe a cada um desvendar se lhe agrada ou não. 

Como podemos ver, uma obra de arte não é, de todo, aquilo que nos agrada. Por muito que não consiga compreender ou apreciar determinada obra, esta não deixa de o ser, quer seja bela ou não aos meus olhos. Até porque, muitas vezes tendemos a não apreciar o diferente ou o incompreensível, apesar desta ser apenas mais uma forma de arte. Não significa que se goste só porque é arte, mas nunca deixa de ser uma obra de arte só porque não gostamos desta. 

Para reforçar a minha opinião quanto a esta afirmação, pessoalmente é-me bastante complicado perceber e apreciar determinadas obras poéticas bastante reconhecidas, enquanto por outro lado, devoro romances, autobiográficos e policiais. Muitas pessoas viram a sua atenção para nomes conhecidos, para obras clássicas, enquanto a minhas preferência vai para autores mais discretos, pelo seu tipo de escrita. 


Por: Catarina Rodrigues
A literatura é uma forma de consolidação do património cultural e artístico de um povo. Porquê?

O acesso à cultura nem sempre foi da forma como conhecemos. O analfabetismo atingia quase a totalidade da população, sendo a história oral, literatura oral, a lei oral, e outros saberes, formas de passar a informação entre as gerações, sem um sistema de escrita. As fábulas, lendas, mitos, canções ou cânticos e contos são narrativas que circularam por via oral e poderemos dizer que constituem a pré-história da literatura. A literatura portuguesa é caracterizada por uma diversidade de poesia lírica e prosa, a literatura desde cedo foi celebrada em Portugal e depois pelos Romanos registou-se uma grande abundância de escritos que documentaram os sucessivos monarcas, as conquistas e os desenvolvimentos do País. Temos como exemplo “Os Lusíadas”, obra épica, a mais importante da nossa história, escrita por Luís de Camões e impressa pela primeira vez em 1572. A obra representava o Renascimento, pois falava a respeito do povo heróico português que foi desbravar o mar, que descobriu o novo continente. O herói é o povo português (e não apenas os marinheiros). A obra é uma epopeia de grandes proporções que narra o heroísmo e a bravura dos marinheiros portugueses que foram conquistar o mundo. Como o Renascimento busca fazer "renascer" a cultura da Antiguidade, a obra de Camões fez renascer a antiga mitologia grega (Apolo, Zeus, Artemis, Baco, etc..). Ou seja: além do antropocentrismo e do racionalismo, a volta dos seres mitológicos também era uma característica do Renascimento.  No que diz respeito à literatura portuguesa dos séculos XX e XXI, é importante mencionar o célebre escritor José Saramago, que foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1998, sendo considerado um dos maiores vultos da prosa contemporânea, conhecido pela sua escrita controversa que apresentava uma perspetiva subversiva e alternativa de eventos históricos. Outro autor incontornável é o mundialmente conhecido poeta, escritor e jornalista, Fernando Pessoa, considerado uma das figuras literárias exponenciais do século XX, desenvolveu um estilo que englobava não só o próprio poeta como também várias personalidades poéticas distintas que apelidou de heterónimos. Estes poetas, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, tinham uma voz, visão política e estilos de vida muito próprios. Fernando Pessoa mantém-se até hoje como uma das figuras portuguesas mais admiradas, devido à imensa obra criada.  Em suma, são exemplos maiores da dinamização da literatura e língua portuguesas, levando a nossa cultura além-fronteiras.
Partindo a leitura dos textos “Arte: como defini-la?” e “A experiência estética” (pp.10 e 11 da documentação de apoio entregue), explicite a seguinte afirmação: “Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte.” 

A arte não é algo que se possa medir, qualificar ou quantificar, afirmar que esta ou aquela obra de arte é mais bela, será sempre numa perspetiva pessoal, certamente é um termo abstrato e ambíguo. Tenho como exemplo a arte abstrata, que por muitos é adorada e tentam dar significado ao abstrato, sendo que a nível pessoal o abstrato pouco significado tem.
A arte será o conceito que abrange todas as criações realizadas pelo ser humano para expressar uma visão sensível do mundo, através de recursos plásticos, linguísticos ou sonoros, a arte permite expressar ideias políticas e religiosas, transmite emoções tais com alegria, tristeza, frustração ou concretização, perceções de realidades em diferentes épocas e sensações de conforto.
Através da arte, formam-se pensamentos e ideais de culturas e etnias que têm a oportunidade de serem apreciados pela sociedade no seu todo. Assim, a conceção de arte está relacionada com história do homem e do mundo, porém não está ligada inevitavelmente a determinado contexto, é essencialmente instável.
Para ilustrar, voltemos algumas décadas no tempo e observemos como a arte era entendida antigamente. Possivelmente fosse difícil pensar em uma arte digital, ou no desenvolvimento de uma ciberarte, mas hoje esse fator é determinador para compreendermos a arte num sentido mais amplo e completo. 
Contudo, a arte está conectada a fatores históricos e sociais, mas interage ativamente com nossa sociedade, criando os estilos de época e acompanhando a evolução do homem e da tecnologia. 

“Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte.”

“Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte.”

Esta afirmação coloca em causa várias das definições de arte atribuídas por alguns indivíduos. Enquanto uma das definições baseia-se na arte como sendo o oposto da natureza, pois só poderá provir do Homem, há quem diga que a arte é o apuramento e o desenvolvimento da alma humana.
Considera-se que a arte é uma necessidade para o ser humano, de uma importância equivalente à respiração humana.
O conceito geral (e vago) que define a arte, afirma que esta se traduz na procura pelo belo, ou seja, a busca pelo prazer estético que é dependente do gosto e apreciação do espetador, porque o belo de uns, poderá ser uma provocação ou um insulto, aos olhos de outros. Este assunto reflete-se na experiência de vida, na sua cultura e ideia do que se considera correto ou errado, esbelto ou medonho, que determinada a visão de cada sujeito sobre a dita obra.
Isto valida indiscutivelmente a afirmação, porque os ideais do Homem influenciam o seu veredito no que diz respeito à análise de uma obra.
Um exemplo disto acontece com Dante Alighieri, um grande poeta florentino, que foi expulso de Florença pelo Papa devido à sua influência no século XIII. A sua célebre obra "A Divina Comédia" que conta a viagem de Dante ao Inferno, foi alvo de um grande alvoroço e hoje é uma das obras mais icónicas da história. Esta obra foi alvo de inúmeras representações do inferno aos olhos de Dante, com os diferentes níveis que aguardavam a chegada dos
pecadores, cujo último representava a figura de Satanás. Creio que a representação mais famosa é da autoria de Sandro Botticelli, o "Mapa do Inferno de Dante". Estas obras causaram, e ainda causam, um grande repúdio por parte da população, enquanto que existem também, espectadores, aos quais é despertado um grande interesse e fascínio pelo quadros, assim como a visão de Dante, que havia sido bastante rejeitada na sua época.

O Inferno de Dante e os seus diferentes níveis. - Botticelli

Rui Loureiro

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

“Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte.”


Neste texto irei explicitar a afirmação “Aquilo que agrada ao nosso gosto não é necessariamente uma obra de arte”, falarei da mesma dando a minha opinião após ler os textos sugeridos.

Visto que cada pessoa tem os seus gostos, nem todos gostamos do mesmo, isto vai fazer com que o “prazer estético”, ou seja, o que é belo para nós mesmos, mude de pessoa para pessoa, por exemplo um quadro pode ser belo para uma pessoa e para as outras ser algo horrendo, isto porque cada um de nós tem um sentido de belo diferente.

Para mim, existem grafites que eu gosto mas os mesmos não são considerados obras de arte. Contudo, eu olho para eles e sinto-me agradado e bem. Se pudesse escolher preferia ter uma parede da minha casa com um grafite a meu gosto em vez de um quadro, mas isto deve-se a olhar para quadros e os mesmos não me agradarem, para outros pode ser o oposto.

 Para um pai ou mãe os presentes que o seu filho ou filha fazem é algo que os mesmos gostam e tratam como se fosse arte embora não o seja, mas como é algo que os seus filhos queridos fizeram, os pais guardam-no como se fosse uma obra de arte.

Para concluir o que cada um de nós considera uma obra de arte muda de pessoa para pessoa, embora alguns tenham gosto e preferências semelhantes, por norma não costumam ser iguais, o que para uns é uma “obra de arte” para outros é lixo e vice-versa.
Tarefa 2


A literatura é uma forma de consolidação do património cultural e artístico de um povo. Porquê?


Um dos muitos sentidos da literatura é obtenção da educação e formação. A procura da adquisição de conhecimentos é um estimulo para a prática da leitura, seja este para explorar determinados conhecimentos nos campos políticos, étnicos e religiosos, seja por pura curiosidade ou para expressão de pensamentos ou sentimentos.

Litterae, um termo proveniente do latim, deu origem à palavra Literatura, correspondendo assim a um conjunto de conhecimentos e/ou competências para uma boa leitura oral ou visual e expressão escrita. Este conceito está também relacionado com a arte da gramática, da retórica e da poesia.

Já a cultura artística é um conjunto de comportamentos  que possibilitam a transmissão de ideias e maneiras de pensar pessoais que retratam cada época e sociedade. Posto isto, o património cultural e artístico de um povo é consolidado através da literatura que, divulgando a cultura e o património desse mesmo povo, caracteriza um determinado lugar e época. Assim, esta divulgação incute ideias provenientes do conhecimento que por sua vez auxiliam a uma melhor compreensão cultural mais consciente do que se encontra ao nosso redor, assim como a sociedade à qual estamos inseridos.

O progresso da preservação da língua portuguesa ao longo do tempo para efeitos estéticos e culturais - definida por evolução literária - define o processo do desenvolvimento evolutivo das comunidades relativamente à sua relação com outras comunidades, sejam estas relações próximas ou mais afastadas, divergindo através das diferentes épocas e/ou tipos de relação. Esta notória evolução processa-se não só em fases como também «num quadro artístico, cultural, sócio-político e económico», em que a literatura surge inerentemente, em paralelo com a sua interferência cultural activa.  Assim, deu-se então a relação íntima da literatura portuguesa com literaturas como a espanhola, a italiana e a francesa e, mais tarde, por motivos de intercomunicação ou até mesmo indirectamente, com a literatura norte-americana e brasileira.

A evolução literária é então visível em fases através de manuais de história literária em escolas, gerações e movimentos artísticos e/ou literários que se dão periodicamente. Assim, condensando-se numa manifestação sucinta, esta evolução origina a compreensão da leitura e da crítica, tal como os traços que identificam os diversos campos uniformemente, considerando o progresso em virtude de assimilar a concepção de críticas e de metodologias que, assim, condicionam a literatura.
Posto isto, relacionando a evolução literária e os seus conceitos, poderemos então averiguar outros tipos de literatura, tal como a Literatura Popular e Tradicional.

A literatura do povo, denominada como Literatura Popular, é um conceito que se designa e associa uma determinada entidade ou comunidade social a qual na maioria dos casos não faz uso da expressão escrita para expressar-se oralmente, relacionando-se com a Literatura Tradicional por ser um tipo de literatura expresso oralmente. Porém, a definição de tradicional relaciona-se com a transmissão de ideologias ou morais ou práticas ou ainda conhecimentos passados de geração em geração ao longo dos tempos. No entanto, através aglutinação dos termos literatura oral e tradicional - excluindo a expressão escrita - verifica-se que este tipo de literatura está em vias de desaparecer tal como as pessoas que fazem questão de a passar para a geração seguinte; o que é, de facto, bastante preocupante pois este tipo de literatura provém de gerações mais antigas, exprimindo determinados saberes através de cantigas ou fábulas, que com o tempo desaparecerão não só com o tempo, mas principalmente com quem fez questão de os passar a nós até aos dias de hoje.





Ana Madeira Ferreira
Daniela Santos
Rui Loureiro



http://www.ub.edu/geocrit/-xcol/289.htm
https://www.es-loule.edu.pt/cno/rvccefa/clc-uc7.pdf




sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

CLC 7 Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação

Hoje, inicia-se o percurso final de Cultura, Língua e Comunicação. Para trás, ficou um caminho de atividades dedicadas às Culturas de Urbanismo e Mobilidade cujas reflexões comprovam o empenho e as aprendizagens realizadas.

Continuem a caminhar, pois já falta pouco!

Boas aprendizagens!


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

As redes sociais

As Redes Sociais

Com o avanço tecnológico, nomeadamente no campo das comunicações, e o aparecimento dos computadores, ferramenta de alta capacidade para arquivo de informação e execução de trabalhos, devido a varias aplicações, dá-se o fenómeno da internet. A partilha e recolha de informação, o lazer, o trabalho, começam a ter novos contornos. Os continentes, os países, as cidades, ficam agora à distância de um click.
As necessidades humanas, como a comunicação, o trabalho, o divertimento ou lazer, a necessidade de se mostrar e estar protegido por uma muralha, sem ter que ser confrontado com as reacções dos outros, tornaram as redes sociais uma das formas mais fáceis de se comunicar. A criação de grupos sociais para diferentes interesses, nas quais podemos excluir as que queremos ou atrair novas pessoas é de fato um apanágio, exemplo: "hoje não me apetece aturar o amigo X, já não tenho paciência". É a comodidade e o privilégio da escolha, torna-se fácil e hilariante.
O facilitismo desta situação é viciante, o ser humano é curioso por natureza. Saber o que determinada pessoa fez ao levantar, ao almoço e ao deitar, é algo mesquinho, mas 90% das pessoas é o que faz.
Mas, não será só para a bisbilhotice que as redes sociais servem. Existem também as redes de trabalho, grupos empresariais ligados, empresas internacionais a trocarem informação. Trata-se de um mundo virtual que não dorme, não descansa, onde impera a disponibilidade 24 horas por dia em qualquer país.

Poderemos concluir que as redes sociais, são plataformas virtuais de grande alcance de variadíssimos interesses. Informação, publicidade gratuita, promoção de ideias, movimentos sociais, apelos, são exemplos de algumas das utilidades das mesmas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Preserve as praias Algarvias

No seguimento da quarta ficha de atividades da UFCD: CLC_6 Culturas de urbanismo e mobilidade, desenvolvemos um cartaz apelativo à preservação de toda a Costa Algarvia.
Trabalho realizado por:
André Conceição
Catarina Rodrigues
Eloisa Duarte
João Barbosa

Ideias para embelezar a nossa cidade


Feito por:
Isadora Serrão
Isa Magalhães 
Francyele Moreira

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O Algarve através de João Lúcio

Oh meu ardente Algarve…
[…] Para te adormecer, Deus pôs-te perto o mar,
E, para fecundar a tua fantasia,
No vasto palco azul…
[…]  Fez mais belo para ti o drama em oiro – o Dia.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZrwq0LvVyWIaSrSW8FXfeI52aFnpWnGJikjeNFGMd2C8DX-zpV3k3SgXjcK4Z3uEoibArg_mGXVMqrc3oD0BtLbSJhzha7a8Jk1KeQEHlzEzJBON3L0yoQXGbQXN4v1RBbKhKnjjfZ2Uh/s1600/mar%25C3%25A7o+2012+332.jpg



Onde o Sol sensual cansa os nervos das rosas,

https://universodasflores.files.wordpress.com/2013/11/flores-joinville-floricultura-61.jpg



Do sinistro oceano escuro e ardiloso
Que esmaga os navios para os poder roubar!












https://www.google.pt/search?q=caravela+a+noite&biw=1280&bih=953&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi3s5q91pPKAhUCUhoKHTZUBmwQ_AUIBigB#imgrc=6JqjOsZKz3hDkM%3A



Vais fazer latejar, numa glauca harmonia,
As rochas junto a ti erguidas e soldadas,
Meu lindo mar do Sul, oh mar da Fantasia,
Da Aventura, do Amor, da Lenda e das Baladas!
Luar do meu Algarve, imaculado e fino,
Luar fluido, de neve, opalas e jasmins,
Romântico luar, transparente e divino,
Que inundas de Quimera as áleas dos jardins.


http://img.hdwallpaperpc.com/cover/70/Nature_Ocean_Moonlight_Rocks_Stones_69871_detail_thumb.jpg