Ao assistirmos ao filme “A Rede Social”
podemos apontar alguns aspetos importantes como, por exemplo, refletir sobre alguns
conteúdos aborados nas sessões de CLC5, nomeadamente a reformulação do conceito de comunidade com efeito das
tecnologias de informação e comunicação; a comunicação global versus a
identidade local e ainda uma noção das interrelações humana e identidade
eletrónica. O visionamento deste filme tinha como objetivos: desenvolver uma
atitude crítica fase aos conteúdos disponibilizados através da internet e dos
meios de comunicação social no geral e reconhecer os impactos dos mass media
na constituição do poder mediático e sua influência na regulação institucional.
O filme
baseia-se na história de Mark Zuckerberg, um jovem universitário, que durante o
seu percurso académico criou a maior rede social do mundo atual.
O filme “A Rede Social” é baseado
na obra “Bilionários por Acidente” da autoria de Bem Mezrich, cuja fonte
principal foi precisamente Eduardo Saverin, considerado co-fundador da
rede mencionada no filme. A personagem principal é Mark Zuckerberg fundador
desta rede que é apresentado como um génio criativo e com um excelente domínio
no âmbito da programação a nível informático, mas que revela algumas
dificuldades a nível social/interpessoal. Esta obra cinematográfica
desenrola-se em dois momentos: passado, referente ao processo de
criação da rede e a sua evolução, e presente em que Mark Zuckerberg
enfrenta processos jurídicos.
Existem quatro momentos que consideramos
importantes durante o filme: A cena inicial (após a discussão com
a namorada, Mark Zuckerberg publica num blogue insinuações a respeito da
rapariga, escondendo-se atrás de um ecrã, consequente criação do “facemash” que
depois leva à criação do “facebook"); a cena na qual Mark em conversa com um
colega tem a ideia de criar na rede o estado civil; a do campeonato de
canoagem em que os irmãos Winklevoss descobrem através de uma outra personagem
que a rede social já teria alcançado universidades de outros continentes; por
fim, mas não menos importante, toda a cena da mudança da equipa para a
Califórnia e o aparecimento de novas opções na rede, tais como a introdução de um mural.
As cenas que mais apreciámos foram o momento em que Eduardo escreve no vidro da janela as linhas de código para
que Mark conseguisse relacionar as raparigas da universidade que será
depois utilizado para relacionar os amigos na rede; o momento da criação do “facemash”,
em que Mark está alcoolizado e ainda assim consegue introduzir todos aqueles
códigos numa luta contra o tempo.
Os aspetos que menos apreciamos
foram o início, quando Mark publica as insinuações sobre a rapariga com quem
discutiu no bar. Na nossa opinião, esta ação não é moralmente correta seja dita
pessoal ou virtualmente. Outro aspeto que gostámos menos foi a maneira como
enganam o cofundador Eduardo, ao lhe reduzirem as ações após o congelamento da
conta no banco. Isto leva a que Mark enfrente mais um processo jurídico e que a
amizade entre os dois amigos termine.
Em suma, atualmente as nossas vidas giram em torno da tecnologia e, dado que ela interfere no quotidiano das pessoas, devemos ter cuidado com o que publicamos a nível pessoal nas redes sociais, pois isto torna-nos sensíveis a comentários de terceiros e a invasão de privacidade. Porém, pensamos que nem tudo se pode adquirir com dinheiro como, por exemplo, amizades.
Trabalho realizado por:
André Conceição
Francyele Moreira
João Barbosa
Isa Magalhães
Isadora Serrão
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